segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Democracia poeticipativa

Essa roupa tá legal, pra ficar em casa, curtindo o cafofo,trocando uma ideia e sonhando com o mundo ideal. Considerando a chuva que parece sem final...vou ligar pro boteco, pedir um petisco, falar pro maneco, com todo carinho, me manda um caneco gelado, sem cisco e sem colarinho, daquele seu chopp nacional. Essa cidade é tão vaidosa, com sua fama de maravilhosa e seu estranho ranço colonial. Entra ano sai ano, governo fardado, governo à paisano e o caos da cidade não desce nos canos, qualquer chuva miúda vira temporal, entupidos, os ralos denunciam a obsolescência da malha pluvial. Com alguns metros cúbicos de água, a cidade se acaba, fica alagada , da Lagoa à central. O lixo boia, na baía de guanabara e Araribóia mostra a cara mascarada no cartão postal. Essa roupa tá legal, pra ficar em casa e escrever mais um poema marginal.