segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Música: MIL COISAS/CD JONGO CONTEMPORÂNEO/2010

Existem mil coisas e entre essas coisas... seu jeito de seduzir.
Olhares alertas, sentidos dispostos... meu peito já quer se abrir
Ao vê-la desfilando por aí seu modelito novo com ar de cinderela no meio do povo.

ME TIRA DO SÉRIO ME ROUBA A RAZÃO... MISTURA OS MISTÉRIOS NO MEU CORAÇÃO... EU SINTO AQUELA DOR BEM FORTE, NÃO MINTO: É SHOW DE BOLA AMOR E SORTE.


Se ela quiser me levar eu vou com ela. A qualquer lugar eu vou com ela, sem pudor.
(CD JONGO CONTEMPORÂNEO/2010)

domingo, 28 de dezembro de 2008

Meu trabalho, minha vida, minha arte, minha poesia, minha música

Faz muito tempo! Era bem garoto. Aprendi muito e gostaria de dividir com vocês minhas coisas... são mil coisas. Esse início de texto é fruto do momento de abertura desse espaço de trabalho. Naquele momento só sabia de uma coisa: queria escrever, escrever, escrever qualquer e sobre qualquer assunto. Que bobagem! Por maior que fosse a minha necessidade psicoterapêutica, devido aos percalços, tropeços, quedas, saltos mortais e recuperações no limiar da perda total da lucidez, sempre soube onde estava o interruptor pra acender a luz no interior da sala escura. Já me ouvi dizendo, em alto e bom som: "Ah! Não tô muito ligado nessa parada de internet, não!" Quando falava isso, queria justificar minha "dureza" e minha baixa capacidade de concentração, meu alto grau de dispersão, minha falta de foco, minha incompetência pra organizar minhas próprias ideias, enfim, meu despreparo para dialogar com o mundo da tecnologia, que se apresenta por aqui, já na década de 1990. Até bem pouco, guardava uns textos da década de 1980, que tinha datilografado pra compor as páginas daquilo que teria sido meu primeiro livro de poesias, já com título e tudo: " Imagens Poévias". Naquela época, fazia parte do meu planejamento pessoal, entrar para faculdade, já com um livro escrito e publicado, considerando minha alta produção de "rascunhos", anotações sobre vários temas, pequenos diálogos, crônicas, contos e muita poesia, sobretudo, depois de um encontro mágico, com uma dessas pessoas comuns, como qualquer um de nós, que entra em colapso, stress, surta e quer sair do "ciclo de sociabilidade", como se fosse possível. Então, passa a ser visto pela comunidade como "cientista louco", retardado, um tipo de doente mental ou, em termos, politicamente corretos, um portador de necessidades especiais. Entre tantas pessoas importantes na minha formação como homem, cidadão, ativista, artista e intelectual, essa pessoa marcou minha forma de compreender o mundo das coisas, em uma única conversa, com algumas poucas palavras, certamente, foi meu primeiro consultor para "assuntos aleatórios". É claro que o processo tecnológico da minha memória, fica fervilhando pra retomar algumas fagulhas do conteúdo daquela conversa, no entanto, sei que não é o caso, pelo menos, nesse momento. Esse texto começa falando sobre alguém que passou ou viveu muitas vidas e, por ter sobrevivido à todas as experiências, as quais foi submetido, se sente no direito de teorizar seus caminhos de memória, seus "rascunhos" de planejamento emocional, suas paixões, suas derrotas e conquistas, em diversos campos de batalha.