quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Poética Afética.

Sempre que entro numa certa esfera de sensações, sinto necessidade de retomar umas falas inaudíveis ou pensamentos intratímpanos...que trazem sabores antigos e tão próximos de mim. Toda vez que me lembrar dessa temática e não conseguir conter o ímpeto de escrever, vou chamar de "Poética Afética", assim já sei que se trata dos meus caminhos mais íntimos, aqueles que me levam e me trazem pelas entranhas dos meus sonhos,acordes e acordos que fiz comigo mesmo, em vários momentos diferentes da minha vida e da construção de trajetória que escolhi pra chegar até aqui onde estou.

Lugar simbólico e imaginário que elaborei com extremo cuidado e dedicação ao longo de quatro decanatos(Qd), quase não me preocupei com o mundo à minha volta, praticamente,deixei muros e paredes desabarem sem me importar, saltei os escombros e segui meus sentidos e minha "Deusa intuição"...egoísta? Alguém irá perguntar ou afirmar com toda certeza que fui ou que sou. Não há espaço pra arrependimentos...sei o quanto me doei e me deixei levar por meus devaneios idealistas a ponto de quase esquecer de mim.

Aqui desse lugar de onde estou, simplesmente, deixo fluir algumas falas inaudíveis, resultantes de pensamentos explosivos dentro dos meus tímpanos. Antes de se tornarem ou se aproximarem de qualquer forma de expressão artística, são demarcadores fundamentais do meu território poético-afetivo.

Até onde o seu afeto afeta alguém? E até onde voce se deixa afetar pelo afeto de alguém?

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