segunda-feira, 18 de julho de 2011

Manias e tiques...

Todos nós temos nossos traços de comportamento, certo? No entanto, nem todos os traços são aceitos, facilmente. Algumas pessoas levam muito tempo, pra catalogar todos os seus "tiques" e todas as suas manias.
Nunca me preocupei muito com isso. Sempre deixei rolar. Hoje, se lanço uma lanterna sobre minha tragetória comportamental pregressa, sei que vou encontrar vários detalhes que assimilei por conta dos envolvimentos diversificados que tive com pessoas de culturas diferentes, interesses e objetivos ideológicos diferentes...no campo social somos o espelho e o reflexo ao mesmo tempo. Refletimos e somos refletidos pelos outros, que também refletem e são refletidos por nós e por outros...assim, como em uma espiral sem fim, sem fim...
Enquanto escrevo essas linhas, me lembro de uma atividade que faço, com certa frequência, sendo bem sincero, com frequência exagerada...daqui a pouco falo sobre ela. Só consegui colocá-la nessa categoria de "minhas manias", recentemente. Ainda estou me acostumando com essa nova companhia e, nem posso dizer, se é indesejável ou não. Uma coisa não tenho como negar, toda vez que faço, me pego no "flagra" e me suborno, pra não parar de fazer. Isso é no mínimo, curioso. Estou me observando. Um dia resolvo pra sempre, acredito no meu bom senso.
Na real, somos o resultado da junção de uma variedade de códigos que se combinam e que se descombinam, por isso, somos cheios de virtudes e defeitos, somos causa e efeito. Ao mesmo tempo, estamos indo e voltando, sem sair do lugar. Em outros casos, percorremos caminhos variadíssimos, sem compreender a dimensão exata do espaço que temos a nossa disposição. Somos elementos, peças de uma obra ,engenhosamente, genial.
Durante a feitura desse texto, me dei conta de uma prática ou hábito muito frequente em meu comportamento. Daí, o título "Manias e tiques."
Não posso ficar perto de guardanapos. Como assim? Passo mal, tenho surto alérgico? Não! Nada disso!
Sou apaixonado, profundamente, dependente desses pedaços de papel, que ficam organizadinhos nos balcões dos bares, lanchonetes, restaurantes e afins...quando bato os olhos, automaticamente, meus sentidos se confundem e meus atos fluem sem controle, meus braços se extendem, como se fossem tentáculos e as mãos alcançam o alvo, objeto de desejo dos olhos e de outros órgãos também. Já descobri ou inventei
várias funções para esses nobres retângulos de celulose,conhecidos como guardanapos.

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