sábado, 17 de setembro de 2011

Criartinomia

Olhos abertos ou fechados, não consigo fazer quase nada pra interferir no funcionamento intra-neuronal do meu cérebro. Isso não chega a ser um problema. Pelo contrário, sinto uma certa satisfação em saber que, nem mesmo eu, posso controlar meus Neurônios mais ativos, criativos, reativos e por isso, mais rebeldes. Estou, cada vez, mais convencido de que são esses mais inquietos, os responsáveis por todo o meu processo de criticidade interventiva sobre as linhas da "normalidade vigente". Tenho feito um esforço inimaginável, pra não entrar na frequência desses afortunados de energia nuclear neurônica, nos momentos em que, não posso dar prioridade aos seus anseios de transformar os códigos do velho mundo em lâminas, quase imperceptíveis, que possibilitam o acesso ampliado para qualquer pessoa, divagar por entre as gigantescas massas de informações, que deslocam-se pelo espaço. Não posso mais escrever, agora...preciso desconectar-me. Outra hora, continuo essa conversa. Espero não demorar muito a retomá-la, nunca sei quando volto a esse ponto da minha crise literária. Com os olhos abertos ou fechados, eles não param. Ainda que me desconecte, esses incríveis processadores intra-neuronais, permanecerão elaborando suas pesquisas dentro do meu cérebro, que agora está captando, na íntegra, o corpo sonoro de uma trilha musical, que fiz para esses intantes de criartisia. Seria isso, uma espécie de crise de criação artística? Pode ser! Talvez, não seja nada disso...talvez não passe de um exercício de articulação intramolecular das microfibras que formam o tecido das minhas redes neuronais. Trocando em miúdos, sem esquecer aquele velho ditado chinês que resulta da junção de dois ideogramas: Oportunidade + Risco= crise= oportunidade+ risco.

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