sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Desnecessidades finais

Bem, uma coisa é certa! Seja lá o que venha a acontecer comigo e com esses rascunhos, adoro essa palavra... pela primeira vez em toda a minha vida, até aqui é claro, estou me sentindo um escritor de verdade. Ainda que eu não seja, um escritor nos moldes daqueles que nos inspiramos, não importa! O que interessa aqui é o resultado da ação de operar alguns códigos imaginários, dispersos no enigmático espaço da memória afetiva, responsável pelos inesperados avanços psico-sociológicos, de indivíduos e grupos que compõem a gigantesca "cadeia interacional" formulada a partir da intersecção de centenas de milhares de fios, traços, pontos e outros códigos disponíveis para as nossas articulações mentais e paramentais. Deve ser por esse tipo de hábito que gosto tanto da palavra rascunho. Ela garante a potência artística da ação, em si. Cada vez mais, me conscientizo do poder desse resíduo literário, que chamamos de "rascunhos".

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