DIAMANTE FEMININO
Augusto Bapt
Claudia Miranda
No interior da pobreza, nas experiências de deslocamento por conta da preservação da integridade física ou na guerra, propriamente dita, as mulheres não foram/são, coadjuvantes como em muitas formas de legitimação da história fica representado. A mulher como invenção patriarcal está subjulgada e fixada como subalterna. Por outro lado, já está mais que provado, ao longo do processo histórico da maioria das civilizações, que esse papel inventado pelo macho, não corresponde a realidade concreta,ou seja,é resultado da necessidade que o macho tem de impor o seu poder o tempo todo, ininterruptamente,desrespeitando toda e qualquer regra de convivência social e humana. Esse quadro revela uma disfunção psíquica no comportamento masculino, que a psicanálise, certamente, já explica. Nesse contexto, e em âmbito restrito, a primeira pessoa a sofrer as conseqüências perversas dessa patologia do macho é sua própria mulher...que,além de ser, indispensável para qualquer passo dado por ele( o homem), é ela que fica responsável por toda a base familiar: organização da casa em todos os sentidos e educação dos filhos,concluindo assim,sua participação direta e decisiva em todas as etapas do processo civilizatório do homem.Por tanto,a representação da mulher como parte fundamental e indispensável para o surgimento,manutenção e perpetuação da humanidade precisa ser repensado e revisto na psique humana,para que o indivíduo-mulher deixe, definitivamente,de viver à sombra da existência masculina.
sábado, 21 de agosto de 2010
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