sábado, 21 de agosto de 2010

Diamante Feminino

DIAMANTE FEMININO

Augusto Bapt
Claudia Miranda

No interior da pobreza, nas experiências de deslocamento por conta da preservação da integridade física ou na guerra, propriamente dita, as mulheres não foram/são, coadjuvantes como em muitas formas de legitimação da história fica representado. A mulher como invenção patriarcal está subjulgada e fixada como subalterna. Por outro lado, já está mais que provado, ao longo do processo histórico da maioria das civilizações, que esse papel inventado pelo macho, não corresponde a realidade concreta,ou seja,é resultado da necessidade que o macho tem de impor o seu poder o tempo todo, ininterruptamente,desrespeitando toda e qualquer regra de convivência social e humana. Esse quadro revela uma disfunção psíquica no comportamento masculino, que a psicanálise, certamente, já explica. Nesse contexto, e em âmbito restrito, a primeira pessoa a sofrer as conseqüências perversas dessa patologia do macho é sua própria mulher...que,além de ser, indispensável para qualquer passo dado por ele( o homem), é ela que fica responsável por toda a base familiar: organização da casa em todos os sentidos e educação dos filhos,concluindo assim,sua participação direta e decisiva em todas as etapas do processo civilizatório do homem.Por tanto,a representação da mulher como parte fundamental e indispensável para o surgimento,manutenção e perpetuação da humanidade precisa ser repensado e revisto na psique humana,para que o indivíduo-mulher deixe, definitivamente,de viver à sombra da existência masculina.

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